O Sol estava fraco, mas se fazia presente, de repente tivemos uma idéia que fez com que ele se escondesse antes mesmo de ir embora. Viajar é bom, a gente sempre escolhe o lugar, quando se viaja no escuro parece que você foi o escolhido...
A cidadezinha hoje em dia transformou-se em vila, e de tão alta está entre as nuvens que obriga os visitantes curiosos a andar por toda ela para que se possa ver algo...
Sabe-se que é dia pela claridade na fumaça que passeia pelas ruas de pedras, tão íngremes que fios da barba quase encostam no joelho, o povo daqui é típico e típico são seus visitantes que nada daqui sabem por isso resolveram o enigma com apenas um adjetivo.
Tanto os trens como as pessoas parecem abandonados a muito tempo, as ruas estreitas e pouco movimentadas tem nomes em língua estrangeira, os diversos cães que circulam por aqui não parecem falar inglês...
Está frio, a umidade é tanta que parece garoar de baixo pra cima, as casinhas são todas parecidas, mas a atenção para não se perder e lembrar o caminho da volta é tanta, que os detalhes não se perdem.
As pernas nos guiam para a unica saída e também entrada;
Os antigos moradores e fundadores descansam na entrada da cidade, um lugar calmo e com muita neblina como toda a cidade, apenas dois passos para dentro por curiosidade e decidimos voltar...
Ele nos pediu carona, não se importava de tomar chuva, lá fora o frio era demais, viajou de costas e mesmo assim parecia acompanhar a viagem para saber o local de ficar
Conversarmos, brincamos e rimos, imaginando lá fora ser impossível de nos escutar, nenhum movimento até chegarmos no local certo, uma batida no vidro e depois um salto
Estávamos sozinhos na estrada novamente, parecemos mais a vontade, falávamos mais desenvoltos...
De tão a vontade chegamos em casa mais rápido do que na ida, e o tempo não se empolgou novamente
E finalmente a noite chegou fazendo o contraste de todos os dias, que as vezes percebemos e até tentamos imitar.