domingo, 22 de dezembro de 2013

Quero que você me veja feliz!

E esse sábado fui pro rock pra te esquecer

quando sai do banheiro pra aliviar a sétima cerveja da amnésia

vi passando por mim, com pressa,  um baixinho conhecido

só que na hora não lembrava o nome nem de onde...

Sai pela pista e lá pelas tantas da madrugada perto da porta te vi passar acompanhada e logo do tal do baixinho.

Cabelo vermelho, peito apertado, querendo pular para fora, como sempre gostosa
ah... como é gostosa!

Fiquei tarado, como antigamente.

Apenas babando, barrigudo e desbundado, fingi que não liguei.

Coloquei a mão no bolso e procurei algum amigo no bar.

E todas as músicas lembravam de você.

E até o copo de plástico furado me lembrou, nossas besteiras

Baixinho, filho da puta!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Devia estar...

Estudando...

Ou algo parecido, mas que nada escrevendo outra baboseira,

Sem recortes,

Das questões significativas de Vênus que me atormentam a cabeça em alguns banhos demorados

noites sem sono, ou na falta de um problema latejante...

Lembro de primeira, da derradeira busca de prazer intensa, que era pra ser sempre igual até durar, só que nos confundimos, alguém exigiu o que o outro não quis dar e terminou e até ensaiou uma volta a ideia inicial, que não rolou. Algum contato que diminui drasticamente como uma parada cardíaca, de vez em quando havia algum choque, só que o fim já era dado como certo.

Na sequência o foco era o sentimento, quando finalmente acordei para o mundo real meus cabelos nunca mais voltaram a cor natural, e pelo que parece no final das contas sai ileso, nunca se sabe, talvez não foi assim, mas contou algo, teve muito de positivo. De se achar tão igual, de querer pensar tão parecido o erro foi o mais cego que se podia acontecer, agradeço por as consequências não ficarem.

Chegou a hora do oposto, e totalmente diferente o maior aprendizado, o caminho mais bonito só que cheio de obstáculos, e de tão diferente que se aprendeu mais, e de tanto ensinar um ao outro uma hora o copo encheu e transbordou tantas e tantas vezes  que nossas essências ficaram parecidas na arte de não abrir mão, abrimos um caminho, diferente... só de um dia fazer parte da vida já é muito bom, viveria tudo outra vez.

E vivendo agora indo de cabeça, e dá vontade de ir com tudo, e sei lá o que deu em mim, mas ainda não consegui definir, as vezes um oposto completo, as vezes um eu exagerado, e de tudo que eu vivi e aprendi parece que foi pra me preparar, pra ter sabedoria de entender e esperar, tão diferente e especial, leve, intenso, viciante, mexeu com sentimentos que eu pensava que tinham endurecido e iriam ficar adormecidos por muito tempo, mesmo me defendendo e recuando um pouco alcançou alguma peça que me deixa um pouco abobalhado.

Mudando o papo.

To tão diferente...

Mudei os pensamentos...

E aquela virada que me esforcei para acontecer veio, nem foi tão rápida

Só que demorei um pouco para compreender que já tinha acontecido, confesso que fiquei um pouco assustado, e veio quase que um filme na cabeça, e como em um próprio filme, bem no momento que tive que falar com todos olhando para mim...

Eu só imaginei que a poucos meses atrás tudo era diferente, o que eu fazia ali? Como fui parar ali? Depois de tanto tempo de rotina, antes tudo bem o normal era sempre ir mudando, se eu falasse tudo que eu penso...

Não mudaria o caminho de ninguém, talvez só o meu.