Quero que você me veja feliz!

E esse sábado fui pro rock pra te esquecer

quando sai do banheiro pra aliviar a sétima cerveja da amnésia

vi passando por mim, com pressa,  um baixinho conhecido

só que na hora não lembrava o nome nem de onde...

Sai pela pista e lá pelas tantas da madrugada perto da porta te vi passar acompanhada e logo do tal do baixinho.

Cabelo vermelho, peito apertado, querendo pular para fora, como sempre gostosa
ah... como é gostosa!

Fiquei tarado, como antigamente.

Apenas babando, barrigudo e desbundado, fingi que não liguei.

Coloquei a mão no bolso e procurei algum amigo no bar.

E todas as músicas lembravam de você.

E até o copo de plástico furado me lembrou, nossas besteiras

Baixinho, filho da puta!

Devia estar...

Estudando...

Ou algo parecido, mas que nada escrevendo outra baboseira,

Sem recortes,

Das questões significativas de Vênus que me atormentam a cabeça em alguns banhos demorados

noites sem sono, ou na falta de um problema latejante...

Lembro de primeira, da derradeira busca de prazer intensa, que era pra ser sempre igual até durar, só que nos confundimos, alguém exigiu o que o outro não quis dar e terminou e até ensaiou uma volta a ideia inicial, que não rolou. Algum contato que diminui drasticamente como uma parada cardíaca, de vez em quando havia algum choque, só que o fim já era dado como certo.

Na sequência o foco era o sentimento, quando finalmente acordei para o mundo real meus cabelos nunca mais voltaram a cor natural, e pelo que parece no final das contas sai ileso, nunca se sabe, talvez não foi assim, mas contou algo, teve muito de positivo. De se achar tão igual, de querer pensar tão parecido o erro foi o mais cego que se podia acontecer, agradeço por as consequências não ficarem.

Chegou a hora do oposto, e totalmente diferente o maior aprendizado, o caminho mais bonito só que cheio de obstáculos, e de tão diferente que se aprendeu mais, e de tanto ensinar um ao outro uma hora o copo encheu e transbordou tantas e tantas vezes  que nossas essências ficaram parecidas na arte de não abrir mão, abrimos um caminho, diferente... só de um dia fazer parte da vida já é muito bom, viveria tudo outra vez.

E vivendo agora indo de cabeça, e dá vontade de ir com tudo, e sei lá o que deu em mim, mas ainda não consegui definir, as vezes um oposto completo, as vezes um eu exagerado, e de tudo que eu vivi e aprendi parece que foi pra me preparar, pra ter sabedoria de entender e esperar, tão diferente e especial, leve, intenso, viciante, mexeu com sentimentos que eu pensava que tinham endurecido e iriam ficar adormecidos por muito tempo, mesmo me defendendo e recuando um pouco alcançou alguma peça que me deixa um pouco abobalhado.

Mudando o papo.

To tão diferente...

Mudei os pensamentos...

E aquela virada que me esforcei para acontecer veio, nem foi tão rápida

Só que demorei um pouco para compreender que já tinha acontecido, confesso que fiquei um pouco assustado, e veio quase que um filme na cabeça, e como em um próprio filme, bem no momento que tive que falar com todos olhando para mim...

Eu só imaginei que a poucos meses atrás tudo era diferente, o que eu fazia ali? Como fui parar ali? Depois de tanto tempo de rotina, antes tudo bem o normal era sempre ir mudando, se eu falasse tudo que eu penso...

Não mudaria o caminho de ninguém, talvez só o meu.

Olhos cinza, cabelos cinza, carro cinza, cachorra cinza e céu azul.

Lindo e de brigadeiro.

Mesmo assim, e assim mesmo tudo tão desbotado sem você por aqui.

Eu preocupado.

Confesso que um pouquinho irritado também quando me perguntam porque estou diferente.

Triste. Difícil de disfarçar.

Tentei manter o combinado (comigo mesmo), fazer tudo para distrair.

E até fiz, no entanto desse jeito.

Tão desbotado, quanto.

Quando você não está.

Demorei 45 anos 3 dias e 2 séculos para perceber que procurar a solução para tudo é uma grande perda de tempo.

Demorarei talvez o dobro para colocar em prática.

Pensando positivamente meio caminho já foi percorrido...

Quanta bobagem entrar cada vez mais em outras situações como forma de consertar o que não pode ser

Que bom que sou teimoso e um pouco burro também, por que isso é muito legal. (fazer o que acho não tão certo)

E quando vi já estava dentro de novo, não querendo sair, lógico que depois que passou olhando de fora
vejo tudo errado, me pergunto freneticamente aonde estava com a cabeça...

Porém o legal é viver mesmo, só pensar, filosofar e blá blá blá... parece muito correto, no entanto esse pouco prático é um saco

O caminho mais difícil é até mais dolorido, cheio de obstáculos, o melhor é a grande chance de dar errado que te empurra pra frente.

"Ir pra trás nem pra pegar impulso"...

A saudade é até gostosa de sentir de vez em quando...

Como é bom desabafar tirei 1% do que eu realmente queria falar.

Minha mente confusa me aflige, uma hora está a mil apaixonada e concreta,

Outra hora uma pequena dúvida, as vezes parece que forço um pouco...

Tenho a impressão que o melhor está por vir, mas não sei se é uma daquelas pegadinhas

tantas vezes bom, que pode ser que ainda tenha alguma surpresa mágica,

e fica minha dúvida...

a vida já me mostrou que tem ótimo senso de humor, com muitas ironias...

Mesmo esperando de tudo, uma surpresa sempre aparece

ficando uma eterna dúvida eu sabia ou eu atrai?

As vezes acho que foi coincidência, só que muitas vezes já são de mais...

2%

Desabafei...

Faltam 98%

Que não...falo... que sempre guardo pra mim

e solto em desabafos momentâneos

Ainda não descobri a fase que estou, estou suspeitando

que é o meio termo, não será um grande teste

apenas algo um pouco parecido do que foi hoje

ainda não confio em mim mesmo

Não seria eu esse monstro todo, nem anjo nenhum...

Sei que ainda vou ficar do lado da maior moral, mas não será um teste difícil

Espero eu...

As pessoas ao meu lado me conhecem melhor do que eu mesmo, as vezes isso me irrita...

Tento esconder algumas vontades humanas, esse mal humor...

Publicarei isso 6 meses dps!!! Espero ler e ter evoluído! 

Com a paz que tanto busco!

Vou programar no automático...


Nem sei se eu mesmo lembrarei...

Alguma coisa menos nova para fazer...

Queria eu ver algum sentido as cerimonias sociais, queria eu entender sua existência...

Seria eu mais sociável, talvez um pouco mais comum, facilitaria algumas coisas.

Quando vejo alguém fora dos trilhos da humanidade me pergunto como pode ele não perceber?

E de repente analisando o muito possível vejo que sou um deles...

Pelo menos no que se trata a esses rituais de costume, que passo por cima sem ter noção de que

para os outros não é assim...

Tentarei perceber, fingirei interesse, talvez com um pouquinho de esforço até entenda...

Hoje vou até perguntar como vai a família, os amigos e até o cachorro.

Com o tempo entendemos!

Vivia pensando porque será que existem tantos textos tão metafóricos e serpenteados de sentidos ocultos.

Achava muito desnecessário, mas de repente uma ideia pulou direto pra cabeça...

Um sentido, e o que seríamos de nós se não procurássemos ter uma razão para tudo, então algo obvio surgiu, não falamos tudo que pensamos.

Quantas crônicas prontas passaram pela minha cabeça até hoje, e que nunca poderia conta-las, assim como nem comenta-las, afinal estamos em sociedade e coisas acontecem todos os dias por centenas de gerações e ninguém quer saber porque e muito menos ser questionado.

Respostas não seriam suficientes.

A arte em geral, pinturas, textos, filmes e muitas outras são uma forma de desabafar. Mandar tudo para fora de um jeito que te alivie por dentro, sem ofender os verdadeiros personagens.  

Fazia tempo que não fazia isso.

Parece que tinha esquecido.

Voltei!

O que eu quero ser quando crescer!

Demorou muito, mas muito tempo, só que finalmente descobri o que quero ser quando crescer. O primeiro problema é que já sou grande, a partir daí a primeira etapa está concluída. 

Agora só falta aprender a escrever de uma forma decente, depois de uma forma comercial e no final ganhar dinheiro com isso.

Tudo agora parece muito fácil de ver, nem dá para acreditar que antes parecesse tão complicado.

A coisa que faço de graça por ai podia me render mais tempo substituindo as horas semanais de trabalho.

O problema é que meu cérebro parece ter associado o ganhar dinheiro com "isso é um saco" e a partir disso não consigo mais criar um texto decente.

Tentei a caneta e o papel no lugar do teclado, uma cervejinha, anotar o assunto quando chegar a ideia e nada, até a gramatica tão fraquinha conseguiu ficar pior...

Esperando que algum dia passe.

Mais ou menos assim (crônica)

Não foi buscar a mais nova na academia, deixou 25 ligações perdidas na tela do celular com a palavra "amor", andou pela contra-mão pela primeira vez desde que comprara o primeiro carro zero, não colocou créditos no pré-pago da do meio.

Saiu por ai, respeitando o limite de velocidade, com uma suadeira danada na testa. Não parava de olhar ao lado, estava ali, no banco do passageiro, quando o trânsito parava fazia questão de tocar, falava alto "isso não é uma miragem". Fechou os vidros, diminuiu a respiração, faltavam três quadras.

A rua estava vazia, mesmo assim paranoico escondeu dentro das calças, abriu o portão, parou o carro esperou ansioso por alguém.

Chegou a mulher, xingando...

Depois as três filhas desesperadas, o genro, não o deixavam falar.

Pensavam que estava louco, faziam um tempo que notavam atitudes esquisitas no velho, soltaram tudo ali naquela sala, ele coitado nem conseguiu se defender.



Falando nisso lembrei de outra história interessante e uma coisa até bonita de se ver mais que não entendo...

Não tem nada, não exite nada, mas a preocupação, devoção e respeito é algo impressionante e acima de tudo isso, não existe reciprocidade, pelo menos é o que vejo aqui de fora, e essa devoção incontida me incomoda de alguma forma, e como pode? Eu que não tenho nada a ver com a situação me importar tanto, que falta de controle é essa? Isso também me faz sentir um tanto estranho... Quantas vezes eu em meus textos, surge alguém para quebrar minhas ideias e penso em outras inquietudes que não saem da minha cabeça... então escrevo para abrir espaço...




E continuando a história mudando a narrativa, e estragando a crônica, dentro da calça do velho havia um bilhete premiado e desde os meus 16 anos não sei o que fazer com esse final, deixar o velho mandar todo mundo a merda e ir embora sem falar nada, contar pra todo mundo e deixar todos felizes e talvez envergonhados por pensar mal dele, ou então simplesmente matar o protagonista de um mal súbito encerrando de forma trágica o conto.

Ainda não consegui achar muita utilidade para a certeza.

Nada mais que um devaneio...

Honrar as promessas e as palavras é algo tão importante quanto tomar banho todos os dias. 

Apesar de envolver outras pessoas perder a credibilidade consigo é mais crítico que desacreditar do próximo.

Carregar a consciência por ai não é fácil, por isso sempre achei primordial essa loucura de querer cumprir promessas, hoje em dia aficionado com isso, fico preocupado com as juras alheias que quando se propagam já se imagina que não irão acontecer, perdi as vezes de pessoas que não se dão, ou não tem intimidade que em uma conversa que passa dos três minutos, se iludem de combinar coisas futuras que ambos sabem que não acontecerão, só de ouvir a conversa imagino tudo aquilo, flutuando pelo ar, fico pensando aonde irão parar todas essas ideias que nunca acontecerão, como é possível viver de tantos planos, promessas e coisas que ainda não existem...

As vezes um futuro promissor, esconde um presente difícil ou passado frustrado e vão existindo cada vez mais planos para suprir essa falta e vamos esquecendo de viver o presente.

Nada mais que um devaneio...

E eu o que tenho a ver com todas essas promessas?

Apenas um chato a criticar.

Pegou de surpresa

Sempre pulando de emprego, de repente em um deles você repara que agora tem uma classe, e te chamam "aquilo" de profissão, como carreira, com dia no ano e tudo, se acostumar será duro...

Não sei se sou o que estudei, o que trabalho ou o que sou.

Comprometimento

Quer ter uma porção de convites e oportunidades para se divertir?

Se comprometa a fazer algo com antecedência...

Daí é só esperar a mágica acontecer.

E a semana toda alguém vai te chamar pra fazer algo no dia que você vai estar ocupado.

Incomoda

10 coisas que você se incomoda à toa.

Erros de português alheio

vida alheia

calorias alheias

aparência alheia

dinheiro alheio

vocabulário alheio

notícias alheias

fofocas alheias

horários alheios

alheio a isso contar os itens da lista.

Sem meias, palavras.

Hoje quando acordei fui dar uma "coçadinha" e só achei uma, já gelei na hora apalpei em cima e embaixo só que não encontrava, fui ao banheiro só que não consegui escovar os dentes, voltei correndo para a cama e da porta do quarto encontrei ela caída no chão, deu aquele frio na espinha e quando coloquei ela no pé senti um baita de um alívio — frio danado pra ficar sem uma meia.

Antes de nascer

Como antes de nascer, as coisas fossem como hoje na Terra, com contratos e clausulas anti processos, buscando todas as alternativas, pensando em hipóteses para não haver reclamações; 

Com o tempo algumas coisas já são feitas sem pensar, algum dia até foram pensadas só que não nos lembramos mais, quando cheguei já estava assim;

Tudo bem;

 Não sei todas as coisas da vida, nem sei quantas são, mas por mim tudo bem.

Já estou aqui mesmo e só de passagem, talvez tenha outro lugar, ou fique só por essa vida mesmo, talvez tenhamos alma gêmea, quem sabe uma maçã caia na minha cabeça, se algo acontecer ou nada for realmente isso, tudo bem.

Por mais que o tempo passe existem muitas coisas para nunca se entender; e mesmo que entenda algumas, mesmo que passe tudo e eu não produza, mesmo que não esteja aqui, tudo bem.

A estrada feia ou bonita, percorrida, cerceada, mal cuidada, bem frequentada, obrigatória, de todas as formas, tudo bem.

Não queira entender tão rápido, tudo bem?!

Tudo bem, pode ser, seja o que for, vale a pena... Tudo bem!

Amanhã não mais

 

 

Na cidade grande os rostos são quase sempre diferentes, no metrô uma cena a cada dia.

E assim foram passando alguns anos, e assim, o diferente cada vez maior observado foi ficando comum.

 Os vagões foram ficando cada vez em menor número, as faces conhecidas, os cabelos brancos.

Tudo foi ficando chato. Repetitivo, mas amanhã não mais.

Não virei...

As ruas acostumadas com meus passos, não voltarão a me receber, pessoas que nunca falei, no entanto de alguma forma me viram, nem se lembrarão mais.

E assim deixarei de existir sem ao menos fazer falta. Tudo continuara como sempre, sem ser notado outra vez.

Como fiz outras vezes.

Eu ser pensante cheio de idéias e neuras, estarei caminhando por outro chão de cimento, reparando em outras silhuetas da qual demorarei a lembrar, cada vez o novo me assustando menos, o frio na barriga nem existe mais, a observação diferente deixando passar o velho despercebido buscando o novo freqüentemente.  Até não haver mais.

Em Roma ou em Romã...

Foi lá pra aqueles lados onde o Sol bate forte e o negô frita a consciência, misturando a virtude com a cachaça.

Foi lá mesmo em plena praça que o Doutor Nicolau bateu tanto no mendigo que o sujeito teve que ir parar em um Doutor de verdade. Chegou lá quase sem vista.

E foi assim que ele ficou preso, depois do hospital. Uma semana e ninguém sabia o porquê.

As festas chegaram o ano virou e todo mundo esqueceu do tal. O agressor ficou com fama de justiceiro, depois da festividade voltou do Rio como um herói. Peixe grande que sempre foi nunca perguntaram o motivo.

Numa tarde deste ano...

Dona Sebastiana abriu a sacola e ofereceu uma arepa o morador de rua já recuperado estendeu a mão, depois correu ao avistar Dr. Nicolau, que ainda fez pompa subiu o peito.Adorando o respeito dado. E foi  lá mesmo do lado do lencinho azul que entrou o primeiro projetil que de tão velho só fez queimar o pelo.Só o barulho e a raiva já matariam um cabra. Mesmo assim o resto das zumbideiras foi tudinho lá dentro. No meio daquele monte de carne acharam o coração, pulmão e pâncreas.

Até a Dona correu em seis segundos. Enquanto ela corria para um lado depois do sexto rojão o povo corria para o outro. Mas seu Zé não virou herói, foi linchado e ficou ali mesmo paradão, estatelado, não esperaram nem os homê.

Se juntou ao lado do poderoso esperando o rabecão, que levou o granfino primeiro.


O motivo da briga até hoje não fiquei sabendo, mas disseram que foi inveja e parece que o ricaço que começou.

Quantas arepas te vais a levar?

Política

Partidos brasileiros resumidos a provérbios:

(PMDB)  Nem corta e nem empresta o machado.

(PSDB) Camarão adormecido, é levado pela corrente.

(PT) O mau escritor, culpa a pena.

(PV) Se quer o cachorro, aceita as pulgas.

(PSTU) Cachorro que late não morde.

(DEM) Quem rouba um ovo roubará um boi.

Povo brasileiro na hora de votar:
Se uma mulher te diz que te atires pela janela, o que tens de fazer é procurar a que esteja mais baixa.